quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

O FMI pede mais gastos

Um velho amigo meu sempre diz uma frase que gosto muito de ouvir: "A História é uma magistrada cruel". Ontem, o economista-chefe do FMI (Fundo Monetário Internacional), Olivier Blanchard, pediu aos países do mundo que estimulem rapidamente a economia e deu uma fórmula diametralmente oposta, às sugestoes fiscalistas que o FMI gostava de receitar até pouco tempo. A salvaçao agora é o Estado, as despesas públicas, disse ele: "a recuperaçao tem que vir através de despesas públicas, por meio de um grande programa de obras, de construçoes de pontes ou de renovaçao de escolas, e nao pela reduçao de receitas públicas, com medidas como cortes de impostos, que as famílias tendem a transformar em poupança pra se precaverem". Tendo vivido o perído do receituário neoliberal batizado e apadrinhado pelo FMI e, uma época como a do Governo Color, em que defender a ampliaçao dos investimentos públicos era meio caminho para ser xingado em plena rua, nao posso deixar de me deleitar. E que venha o PAC 2.

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